sexta-feira, 10 de junho de 2011

Histórico Operação Tapa-Buraco em Fortaleza: Problemas e Consequências

A saga da operação tapa-buraco no governo de Luiziane Lins começou em 2009 e desde então a prefeita enfrenta críticas em relação às péssimas condições em que se encontram as vias urbanas de Fortaleza. A primeira fase da operação, que começou em maio de 2009 , tinha o objetivo de reparar os dano causados pela intensa quadra chuvosa sobre a malha viária de fortaleza e recebeu o investimento de 22 milhões de reais. Em 2010 foram gastos R$ 45 milhões para tapar buracos, segundo a Seinf (secretaria de infra-estrutura do município), produzindo-se 230 mil toneladas de asfalto, o equivalente à recuperação de 360 quilômetros de ruas. As crateras, porém, quase sempre reaparecem, o que tem gerado grande desgaste à imagem da prefeita.

Em 2011, desde o começo do ano, o assunto mais comentado nos jornais e nas ruas da cidade era a situação caótica de várias avenidas de Fortaleza. O problema que até então era preocupação da administração da cidade, estava tornando o trânsito insuportável e o assunto começou a preocupar também grande parte dos habitantes da capital. E foi por isso que no aniversário da cidade, dia 13 de abril, a prefeita de Fortaleza lançou a segunda fase da operação tapa-buraco, que estaria prevista para começar no dia 1º de maio deste ano. Porém nem tudo ocorreu como previsto, já que por conta das chuvas intensas do primeiro semestre a operação teve que ser adiada para o dia 03 do mesmo mês.

Depois do atraso por causa das chuvas e da greve dos funcionários da compahia de asfalto, finalmente a operação começa nos bairros e a revolta da população é apaziguada de certa forma. A população está cansada de medidas paliativas. As pessoas exigem uma solução definitiva, para evitar que mais buracos surjam com novas chuvas. A prefeita, atordoada com inúmeras críticas, chegou a responsabilizar a Cagece pela culpa dos buracos e com isso, conseguiu até estremecer sua relação com Cid Gomes, antes seu aliado político. Luiziane chegou a ameaçar romper o contrato com a Compahia de Água e Esgoto do Ceara (Cagece), contrato esse que está em vigor há 40 anos.

A questão é que se aproximam as eleições de 2012 para prefeitura e Luiziane, que completará seu segundo mandato, não poderá mais se candidatar. O grupo de Cid, que sempre apoiou as candidaturas do Partido dos Trabalhadores pode lançar candidatura própria e acabar com a administração do PT em Fortaleza.


Fontes: Jornal Opovo Online
Portal Verdes Mares de Comunicação
Portal Uol Notícias
Jornal Diário do Nordeste

Expediente:
Produção: Rcahel Gomes e Amanda Araújo
Apuração e produção: Victor Ramalho e Taís Monteiro


Este trabalho é uma produção dos alunos do 3º semestre do curso de jornalismo da
Universidade Federal do Ceará para a cadeira de webjornalismo.

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