por Larissa Sousa
Imagem: soshora.blogspot.com |
18,2%: essa é a porcentagem da população fortalezense obesa segundo o Ministério da Saúde. Uma doença silenciosa, e ao mesmo tempo tão temida, parece estar se “disseminando” entre as pessoas. Os motivos? Diversos. Desde o sedentarismo até mesmo à hereditariedade. E os atuais hábitos culturais alimentares reforçam os sintomas da obesidade, qualquer que seja a sua causa.
De um lado, a vida capitalista agitada exige cada vez mais trabalho dos seus “súditos”, que por sinal, estão ocupados 24 horas por dia e não podem “perder tempo almoçando bem”. Escravos do tempo, esses clientes modernos alimentam-se mal nos fast-food durante a semana e, ao final do mês, brigam com a balança.
Do outro lado, a indústria da moda usa a televisão para reforçar o imaginário da mulher ideal: loira, alta, rica e... magra! E essa mesma mídia dissemina que hoje quem tem sucesso vive em paz sem os quilinhos indesejáveis. Aliás, ultimamente a passarela é dominada por modelos esqueléticas.
Insatisfeitas com o espelho, algumas pessoas recorrem a médicos para uma dieta milagrosa com o intuito de emagrecer em uma semana. Outras procuram ajuda para os problemas cardíacos. O certo é que todo mundo quer emagrecer, custe o preço que custar. Seja sacrificando seus hábitos ou o próprio corpo. Mas ninguém se pergunta: até que ponto devo emagrecer?
Sabemos que a obesidade deve ser tratada, já que ela pode ocasionar outros problemas que colocam a vida em risco. Mas o cuidado excessivo em busca do “corpo perfeito” pode acarretar outros novos danos à saúde, como a anorexia ou a bulimia. E não são só as mulheres que exageram nas plásticas. Cada vez mais os homens se submetem a cirurgias de lipoescultura.
É preciso tomar cuidado com essa linha tênue entre a preocupação em manter o peso e o medo de engordar. A magreza excessiva, assim como a obesidade, é doença degenerativa. Cada pessoa possui um metabolismo diferente e é preciso respeitá-lo. Afinal, não é porque os padrões de beleza mudam com o tempo que o seu corpo precisa acompanhá-los.
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Acho que deveria vir acompanhado de algumas imagens, porque tá cansando um pouco... mas o conteúdo tá ótimo!
ResponderExcluirartigo sóbrio e com informações que o sustentam. Gostei. Agora, ele está deslocado do restante do blog, precisa dos links, ok?
ResponderExcluirA obesidade vem se tornando um problema nos últimos anos e, com ele, entra a necessidade de se seguirem os padrões de beleza, cada vez mais inatingíveis. É complicado, quando as crianças passam cada vez mais tempo em frente à TV e as adolescentes entregues às revistas, falar em questionar esse padrão. Enquanto isso, os problemas psicológicos se multiplicam, tendo reflexos muito nocivos.
ResponderExcluirAté que ponto os padrões de beleza interferem na saúde das pessoas? Acho que criar consciência de que os valores ditados pela sociedade nem sempre são os melhores pra cada um de nós é primordial. Ótimo texto, gente.
ResponderExcluirA obesidade é um tema interessante e muito atual. Ficou o artigo bastante claro e conciso. Por Clarissa Augusto
ResponderExcluirGostei do artigo. Ele faz um belo contraponto com algumas questões pertinentes...
ResponderExcluirA gente sabe que existe e critica muito esse padrão de beleza que é imposto a todas nós. Mas, até tendo consciência dele, estamos sempre insatisfeitas com nosso corpo, né? Uns quilinhos a mais, uns quilinhos a menos... infelizmente, sempre tem algo do que reclamar. É bom saber a hora de parar, pois é quando passamos desse limite que todos esses problemas mais graves aparecem...
ResponderExcluirBom artigo, Larissa! :)
Os ditames do nosso atual sistema nos impõe situações que realmente devem ser repensadas.
ResponderExcluirA obesidade é um sério problema enfrentado por muitas pessoas no mundo. Resta saber quantas vidas mais, ainda serão sacrificadas simplesmente por tentar seguir o padrão de beleza imposto pela mídia.
ResponderExcluirNão devemos deixar que a mídia nos moldar.. temos que ser o que somos sem afetar ninguém
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